A Escola de Artes e Cultura Naurú, CNPJ: 51.537.377/001-15 Localizada na Região da Aldeia Mirapé, Terra Indígena Pataxó, Município de Porto Seguro-Ba, Brasil. Fundadores: Mestre Chuvisco e Professora Railda. Atividades: Aulas de capoeira, percussão, workshops, Intercâmbio com outras comunidades etc. Promover a inclusão social, respeito à diversidade.Kleber Barreto Mestre de Artes marciais e músico. Prof. Railda Barreto, licenciada em Educação Física, Pós em Psicopedagogia Clínica e Institucional
sábado, 25 de maio de 2024
Academia de Karatê do Shorin-Ryu Eunápolis-Ba
Academia de Karatê do Shorin-Ryu,Sensei Edmilson e seu filho Mestre Chuvisco e seus alunos - Eunápolis-Ba na Década de 70
Karatê do Shorin-Ryu de Eunápolis da década de 70
Um grande encontro,sensei Agnaldo de Santa Cruz de Cabralia, sensei paulo de São Paulo,sensei Ari de Porto Seguro Ba, com seus discípulos e Mestre Chuvisco filho do sensei Edmilson, percussor do Karatê do Shorin-Ryu de Eunápolis e Região da Bahia. na Década de 70
sábado, 18 de maio de 2024
Entretenimento, ação, esportes, cultura e lazer.
K&R PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA.
CONTATOS:Whatsapp: (73) 98884-4027
sexta-feira, 17 de maio de 2024
A Capoeira Contemporânea
Foto:Na Sede da Cordão de Ouro em Itabuna-Bahia
Mestre Chuvisco & Professora Railda Barreto & Mestra Claudia
A Capoeira Contemporânea
Suassuna 03/07/1938
registrado em 1942
Mestre Suassuna
Reinaldo Ramos Suassuna
03/07/1938–registrado em 1942
Primeiramente, a contemporaneidade de uma arte, de uma manifestação social e cultural como a capoeira é algo inerente ao seu tempo. Poderíamos perfeitamente dizer que a Capoeira primitiva era contemporânea em relação aquela a época e ao contexto em que surgiu e que se consolidou.
Já a Capoeira Regional e a Capoeira Angola podem ser consideradas como dois movimentos de vanguarda. Segundo a Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Vanguarda), Vanguarda (do francês avant-garde, “proteção frontal”) em sentido literal faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que “está à frente”. Desta dedução surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX. Os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles.
Os movimentos de vanguarda têm uma tendência a negar, de certa forma, o tempo precedente, do qual eles próprios foram criados. Por outro lado buscam, relativamente, algo que tenha ficado em uma época ainda anterior ao próprio tempo precedente. Para exemplificar, imagina-se que a Capoeira tenha passado por várias vanguardas em todas as suas épocas. Mesmo a Capoeira Primitiva que passou por instrumento de luta e liberdade, depois pela abolição, pela marginalidade e se encaminhou para uma capoeira com objetivos artísticos e turísticos.
A capoeira Regional vem fazer um contraponto, buscando exatamente algo que tinha ficado para trás. E a Capoeira Angola, por ter sido organizada e concebida em um período logo após a criação da Capoeira Regional, se encarrega de fazer oposição direta a esta última, também buscando identificações na capoeira primitiva, mantendo tradições e inventando algumas outras.
Com o passar dos anos a capoeira, como dito anteriormente, que nunca deixou de ser contemporânea, continuou a passar por vanguardas. Na Regional diferentes linhas surgiram, algumas desencadeando para uma violência gratuita. Na Angola também surgiram outras linhas que não a do Mestre Pastinha e, mesmo dentro de sua linhagem aparecem nuances muito diversas.
A hibridação dos estilos e a capoeira do Grupo Cordão de Ouro
O próprio brasileiro é um ser híbrido. Porque é fruto da mistura entre as matrizes européias com os negros e índios. Cada uma dessas matrizes contribuiu significativamente para a formação do povo brasileiro. As bases culturais destas se fundem, misturam e se contaminam, até que se consolida uma cultura híbrida cheia de particularidades.
O elemento negro foi importado de diversas regiões do continente africano. Sudaneses, angolanos, moçambicanos e diversos outros povos vieram compulsoriamente trabalhar em um solo que não era o seu e para fins que não diziam respeito às suas necessidades. Os índios, diferentemente dos africanos, foram escravizados no próprio solo, e somente compreendiam tal desgraça como uma maldição dos deuses.
Outra tendência híbrida do ser humano é enxergar qualquer situação do seu próprio ponto de vista. De acordo com a experiência ou as informações que cada indivíduo processa, este dará um significado particular a elas.
A capoeira, como o capoeirista, faz parte do meio em que está inserida. Todos nós fazemos parte do meio, e somos influenciados pelo meio, e também influenciamos o meio em que vivemos, em suas diversas esferas, sejam sociais, econômicas, políticas, culturais, artísticas, psicológicas, comunicativas etc.
Foi a partir da interpretação desses diversos elementos que Mestre Bimba criou a regional. Ele percebeu a necessidade de mudança da capoeira e incorporou diversos elementos daquelas esferas, inovando e renovando assim a sua plástica. As consequências desta mudança foram imprescindíveis para o desenvolvimento e popularização da capoeira como esporte e cultura.
Alguns mestres absorveram conhecimentos da Angola e da Regional, relacionando-se bem com ambas as esferas da capoeira. É o caso do Mestre Suassuna, um capoeirista baiano, que se desloca para São Paulo por volta de 1965, em busca de melhores condições de vida.
Na Bahia, Mestre Suassuna frequentava a escola de Mestre Pastinha, o ícone da Capoeira Angola, mas se relacionava bastante mesmo era com o Mestre Canjiquinha e com Mestre Bimba, o pai da Capoeira Regional, recebendo a influência de capoeiristas tanto “angoleiros”, quanto “regionais”.
Desta forma, os discípulos de Mestre Suassuna conhecem tanto a capoeira regional, quanto a capoeira angola, mas quando jogam, percebe-se que além de elementos de ambos os estilos – outros tantos inéditos, criados no passar dos anos – negaças híbridas, que não são identificáveis nem na regional, e muito menos na angola. Entretanto, a capoeira contemporânea não pode ser considerada um estilo, mas trata-se da co-presença da regional e da angola, mais um grande movimento de vanguarda da capoeira.
Nas rodas, compostas de 3 berimbaus, pandeiro, atabaque, com ou sem presença do agogô e reco-reco, o ritmo é lento, é moderado, é ligeiro, ora chegando ao extremo do Miudinho. Miudinho é um estilo de treinamento desenvolvido pelo Mestre Suassuna, acontece em roda de 2 metros de diâmetro, com os movimentos muito ligeiros, ao mesmo tempo em que é perto do chão, os jogadores se erguem nas mandingas por certo instante e retornam ao jogo entrosado e plástico.
Mestre Suassuna acrescenta: “O Miudinho não é uma capoeira nova, pelo contrário, é um jogo que sempre busquei desenvolver. Os capoeiristas estavam ficando cada vez mais distantes no momento do jogo, e eu pedi pros alunos: joga mais perto, mais miúdo -, daí veio o nome, mas é um estilo de treinamento, não uma capoeira nova. Agora, se ele está mudando a capoeira de muita gente, fazendo com que repensem de forma crítica o que vêm fazendo com nossa arte, já é outro assunto. Na verdade tudo isso é a Capoeira. Não é Angola, nem Regional, nem Contemporânea: é capoeira.
Mestre Bimba Mestre Osvaldo Conceito &Trajetória na Capoeira!
O outro lado da História!
Prólogo: Quando Mestre Bimba veio para Goiás e a Bahia perdeu Mestre Bimba, todo mundo ficou conversando, cada um falava a sua maneira.
Tudo oque eu digo aqui é uma maneira de me defender, porque todo mundo me criticou demais!
Essa defesa é um direito meu, porque na hora só tomei cacetada, todos se viraram contra mim, eu que fiz todo o benefício! Aos incrédulos do que eu digo, aviso que tenho documentos para provar!
Osvaldo Rocha de Souza
O outro lado da História!
Em 1970 treinando com Mestre Bimba no Centro de Cultura Fisica Regional da Bahia, convidei-o a visitar Goiânia, (Goiás) e ao mesmo tempo ser paraninfo da 1ª turma de capoeiristas, formatura esta feita por mim, Mestre Osvaldo de Souza no Cine Teatro Goiânia. Ele aceitou e consegui trazê-lo através do apoio do Departamento de Cultura do Estado de Goiás para formar 15 capoeiristas!
Mestre Bimba ficou comovido com a atenção do público Goiano, pois naquela época estava atravessando uma fase difícil na Bahia, ninguém lhe apoiava e eu cheguei a ver isso de perto!
Todos falam:
Mestre Bimba prá lá, Metre Bimba pra cá, mas ninguém procurou ajudar o Mestre dentro da maneira que correspondesse a sua expectativa, pelo número grande de discípulos que tinha em Salvador.
É importante frisar isto, pois houve/há uma grande deturpação (da verdade?) pela vinda definitiva dele para Goiás e isso posso afirmar com certeza:
Mestre Bimba nunca teve apoio em Salvador, principalmente por parte de seus discípulos!
Quando eu falo assim:
Discípulos do Mestre Bimba, não é abrangendo todo mundo, têm as pessoas de bem que sempre procuraram ajudar o Mestre, cito Mestre Decânio que foi um companheiro que ajudou o Mestre Bimba dentro de suas possibilidades!
Mestre Bimba, o homem que abriu as portas para o ‘boom’ mundial da capoeira
OBJETIVO DO CÓDIGO DE ÉTICA
quinta-feira, 16 de maio de 2024
Realizados pela K&R Produções e Eventos
Realizados pela K&R Produções e Eventos
Thaiane Tay Lei Paulo Gustavo
Esse, é o relatório final, de registros dos trabalhos, realizados pela K&R Produções e Eventos LTDA CNPJ 51.537.377/001-15 na cidade de Itapé-Bahia. Onde, através de um documentário ( curta -metragem). Título: Raízes de Itapé. Apresentamos: o surgimiento, emancipação política e seu desenvolvimento até os dias atuais. Bem como, as gravações de dez(10) videoclipes de cantores locais, contemplados pela Lei Federal 195, Lei Paulo Gustavo(LPG) de 08 de julho de 2022. Que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor artístico, cultural e audiovisual. Onde, a Empresa K&R Produções e Eventos, concorreu ao edital n. 120/2023. Da Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itapé-Bahia, Órgão: 06 - Secretaria de Educação e Cultura - Art.5 - Audiovisual. Contato - WhatsApp: (73) 98884-4027 (73)981052371 Email: kleberbarreto74@gmail.com
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Clicia Scher Lei Paulo Gustavo
Esse, é o relatório final, de registros dos trabalhos, realizados pela K&R Produções e Eventos LTDA CNPJ 51.537.377/001-15 na cidade de Itapé-Bahia. Onde, através de um documentário ( curta -metragem). Título: Raízes de Itapé. Apresentamos: o surgimiento, emancipação política e seu desenvolvimento até os dias atuais. Bem como, as gravações de dez(10) videoclipes de cantores locais, contemplados pela Lei Federal 195, Lei Paulo Gustavo(LPG) de 08 de julho de 2022. Que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor artístico, cultural e audiovisual. Onde, a Empresa K&R Produções e Eventos, concorreu ao edital n. 120/2023. Da Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itapé-Bahia, Órgão: 06 - Secretaria de Educação e Cultura - Art.5 - Audiovisual. Contato - WhatsApp: (73) 98884-4027 (73)981052371 Email: kleberbarreto74@gmail.com
quarta-feira, 15 de maio de 2024
13 de maio, uma data para não comemorar
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjogVXHwZC0cF9JqKar9T7aJuiIynK97lWMGDk5s59acjJXZCFM2FyaMXcDQDJFDyuIROm8Pp35l14m0hqIRdH2MYqZqMr1wcqZoTzsZPeJrsIWEV2WNjS5tGwPhMA2Huz26kNXa75vvQUToXW5kSiihYTEwqv7Ig8IXhLRe9hQkg_NNGY1KU7bUJbvXdc/s320/Edi%C3%A7%C3%A3o%20do%20jornal%20carioca%20Gazeta%20de%20Not%C3%ADcias%20de%2013%20de%20maio%20de%201988%20(arquivo).jpeg)
Edição do jornal carioca
Gazeta de Notícias de 13 de maio de 1988 (arquivo)
Entenda por que os negros não comemoram o 13 de maio – dia em que foi assinada a Lei Áurea, que tinha como objetivo abolir oficialmente a escravidão no Brasil
A Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil, foi assinada em 13 de maio de 1888. A data, no entanto, não é comemorada pelo movimento negro. A razão é o tratamento dispensado aos que se tornaram ex-escravos no País. “Naquele momento, faltou criar as condições para que a população negra pudesse ter um tipo de inserção mais digna na sociedade”, disse Luiza Bairros, ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
Após o fim da escravidão, de acordo com o sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995), em sua obra “A integração do negro na sociedade de classes”, de 1964, as classes dominantes não contribuíram para a inserção dos ex-escravos no novo formato de trabalho.
“Os senhores foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos, sem que o Estado, a Igreja ou qualquer outra instituição assumisse encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime de organização da vida e do trabalho”, diz o texto.
De acordo com a Bairros, houve, então, um debate sobre a necessidade de prover algum recurso à população recém-saída da condição de escrava. Esse recurso, que seria o acesso à terra, importante para que as famílias iniciassem uma nova vida, não foi concedido aos negros. Mesmo o já precário espaço no mercado de trabalho que era ocupado por essa população passou a ser destinado a trabalhadores brancos ou estrangeiros, conforme Luiza Bairros.
Integrante da União de Negros pela Igualdade (Unegro), Alexandre Braga explica que “O 13 de maio entrou para o calendário da história do país, então não tem como negar o fato. Agora, para o movimento negro, essa data é algo a ser reelaborado, porque houve uma abolição formal, mas os negros continuaram excluídos do processo social”.
“Essa data é, desde o início dos anos 80, considerada pelo movimento negro como um dia nacional de luta contra o racismo. Exatamente para chamar atenção da sociedade para mostrar que a abolição legal da escravidão não garantiu condições reais de participação na sociedade para a população negra no Brasil”, completou a ex-ministra.
Ela defende, porém, que as mudanças nesse cenário de exclusão e discriminação estão acontecendo. “Nos últimos anos, o governo adotou um conjuntos de políticas sociais que, aliadas à política de valorização do salário mínimo, criou condições de aumento da renda na população negra”.
Inclusão do negro ainda é meta
Apesar dessas políticas, tanto a ex-ministra quanto Braga entendem que ainda há muito por fazer.
O representante da Unegro cita algumas das expressões do racismo e da desigualdade, no país: “No Congresso, menos de 9% dos parlamentares são negros, enquanto que a população que se declara negra, no Brasil, chega a 51%. Estamos vendo também manifestações de racismo nos esportes, principalmente no futebol. Ainda temos muito a caminhar”.
“Ainda estamos tentando recuperar a forma traumática como essa abolição aconteceu, deixando a população negra à sua própria sorte. Como os negros partiram de um patamar muito baixo, teremos que acelerar esse processo com ações afirmativas, para que possamos sentir uma diminuição mais significativa das desigualdades”
quinta-feira, 9 de maio de 2024
Ministério do Esporte
Modelos de Declaração: Declaração da Entidade de Prática Esportiva (CLUBE) Declaração da Entidade de Prática Esportiva (CLUBE - Avulso) Dec...
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