sábado, 18 de maio de 2024

Entretenimento, ação, esportes, cultura e lazer.


K&R PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA.


A Escola de Artes e Cultura Naurú, CNPJ: 51.537.377/001-15 Localizada na Região da Aldeia Mirapé, Terra Indígena Pataxó, Município de Porto Seguro-Ba, Brasil. Fundadores: Mestre Chuvisco e Professora Railda. Atividades: Aulas de capoeira, dança afro-brasileira, música, percussão, eventos culturais, oficinas, workshops, Intercâmbio cultural com outras comunidades etc. Missão: Preservar e difundir a cultura brasileira, promover a inclusão social e o desenvolvimento cultural. Valores: Respeito à diversidade. Compromisso com a educação, responsabilidade social. Criatividade: Kleber Barreto (Mestre Chuvisco). Mestre de Artes marciais e músico. Dedica sua vida à preservação da cultura brasileira. Professora Railda Barreto, licenciada em Educação Física, Pós Graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, Professora de dança e coreógrafa. Trabalha pela inclusão social e pelo desenvolvimento cultural das comunidades. A Escola de Artes e Cultura Naurú, é um importante espaço cultural de Porto Seguro- Ba. A escola oferece, diversas atividades, além de promover a preservação da cultura brasileira. Se você está em Porto Seguro, vale a pena visitar a Escola de Artes e Cultura Naurú e conhecer o trabalho de Mestre Chuvisco e Professora Railda. Seja bem-vindo!

CONTATOS:Whatsapp: (73) 98884-4027

sexta-feira, 17 de maio de 2024

A Capoeira Contemporânea

 

Foto:Na Sede da Cordão de Ouro em Itabuna-Bahia

Mestre Chuvisco & Professora Railda Barreto & Mestra Claudia  

A Capoeira Contemporânea

Suassuna 03/07/1938

registrado em 1942

Mestre Suassuna

Reinaldo Ramos Suassuna

03/07/1938–registrado em 1942

Primeiramente, a contemporaneidade de uma arte, de uma manifestação social e cultural como a capoeira é algo inerente ao seu tempo. Poderíamos perfeitamente dizer que a Capoeira primitiva era contemporânea em relação aquela a época e ao contexto em que surgiu e que se consolidou.

Já a Capoeira Regional e a Capoeira Angola podem ser consideradas como dois movimentos de vanguarda. Segundo a Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Vanguarda), Vanguarda (do francês avant-garde, “proteção frontal”) em sentido literal faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que “está à frente”. Desta dedução surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX. Os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles.

Os movimentos de vanguarda têm uma tendência a negar, de certa forma, o tempo precedente, do qual eles próprios foram criados. Por outro lado buscam, relativamente, algo que tenha ficado em uma época ainda anterior ao próprio tempo precedente. Para exemplificar, imagina-se que a Capoeira tenha passado por várias vanguardas em todas as suas épocas. Mesmo a Capoeira Primitiva que passou por instrumento de luta e liberdade, depois pela abolição, pela marginalidade e se encaminhou para uma capoeira com objetivos artísticos e turísticos.

A capoeira Regional vem fazer um contraponto, buscando exatamente algo que tinha ficado para trás. E a Capoeira Angola, por ter sido organizada e concebida em um período logo após a criação da Capoeira Regional, se encarrega de fazer oposição direta a esta última, também buscando identificações na capoeira primitiva, mantendo tradições e inventando algumas outras.

Com o passar dos anos a capoeira, como dito anteriormente, que nunca deixou de ser contemporânea, continuou a passar por vanguardas. Na Regional diferentes linhas surgiram, algumas desencadeando para uma violência gratuita. Na Angola também surgiram outras linhas que não a do Mestre Pastinha e, mesmo dentro de sua linhagem aparecem nuances muito diversas.

A hibridação dos estilos e a capoeira do Grupo Cordão de Ouro

O próprio brasileiro é um ser híbrido. Porque é fruto da mistura entre as matrizes européias com os negros e índios. Cada uma dessas matrizes contribuiu significativamente para a formação do povo brasileiro. As bases culturais destas se fundem, misturam e se contaminam, até que se consolida uma cultura híbrida cheia de particularidades.

O elemento negro foi importado de diversas regiões do continente africano. Sudaneses, angolanos, moçambicanos e diversos outros povos vieram compulsoriamente trabalhar em um solo que não era o seu e para fins que não diziam respeito às suas necessidades. Os índios, diferentemente dos africanos, foram escravizados no próprio solo, e somente compreendiam tal desgraça como uma maldição dos deuses.

Outra tendência híbrida do ser humano é enxergar qualquer situação do seu próprio ponto de vista. De acordo com a experiência ou as informações que cada indivíduo processa, este dará um significado particular a elas.

A capoeira, como o capoeirista, faz parte do meio em que está inserida. Todos nós fazemos parte do meio, e somos influenciados pelo meio, e também influenciamos o meio em que vivemos, em suas diversas esferas, sejam sociais, econômicas, políticas, culturais, artísticas, psicológicas, comunicativas etc.

Foi a partir da interpretação desses diversos elementos que Mestre Bimba criou a regional. Ele percebeu a necessidade de mudança da capoeira e incorporou diversos elementos daquelas esferas, inovando e renovando assim a sua plástica. As consequências desta mudança foram imprescindíveis para o desenvolvimento e popularização da capoeira como esporte e cultura.

Alguns mestres absorveram conhecimentos da Angola e da Regional, relacionando-se bem com ambas as esferas da capoeira. É o caso do Mestre Suassuna, um capoeirista baiano, que se desloca para São Paulo por volta de 1965, em busca de melhores condições de vida.

Na Bahia, Mestre Suassuna frequentava a escola de Mestre Pastinha, o ícone da Capoeira Angola, mas se relacionava bastante mesmo era com o Mestre Canjiquinha e com Mestre Bimba, o pai da Capoeira Regional, recebendo a influência de capoeiristas tanto “angoleiros”, quanto “regionais”.

Desta forma, os discípulos de Mestre Suassuna conhecem tanto a capoeira regional, quanto a capoeira angola, mas quando jogam, percebe-se que além de elementos de ambos os estilos – outros tantos inéditos, criados no passar dos anos – negaças híbridas, que não são identificáveis nem na regional, e muito menos na angola. Entretanto, a capoeira contemporânea não pode ser considerada um estilo, mas trata-se da co-presença da regional e da angola, mais um grande movimento de vanguarda da capoeira.

Nas rodas, compostas de 3 berimbaus, pandeiro, atabaque, com ou sem presença do agogô e reco-reco, o ritmo é lento, é moderado, é ligeiro, ora chegando ao extremo do Miudinho. Miudinho é um estilo de treinamento desenvolvido pelo Mestre Suassuna, acontece em roda de 2 metros de diâmetro, com os movimentos muito ligeiros, ao mesmo tempo em que é perto do chão, os jogadores se erguem nas mandingas por certo instante e retornam ao jogo entrosado e plástico.

Mestre Suassuna acrescenta: “O Miudinho não é uma capoeira nova, pelo contrário, é um jogo que sempre busquei desenvolver. Os capoeiristas estavam ficando cada vez mais distantes no momento do jogo, e eu pedi pros alunos: joga mais perto, mais miúdo -, daí veio o nome, mas é um estilo de treinamento, não uma capoeira nova. Agora, se ele está mudando a capoeira de muita gente, fazendo com que repensem de forma crítica o que vêm fazendo com nossa arte, já é outro assunto. Na verdade tudo isso é a Capoeira. Não é Angola, nem Regional, nem Contemporânea: é capoeira.


Mestre Bimba Mestre Osvaldo Conceito &Trajetória na Capoeira!

 

O outro lado da História!

Prólogo: Quando Mestre Bimba veio para Goiás e a Bahia perdeu Mestre Bimba, todo mundo ficou conversando, cada um falava a sua maneira.

Tudo oque eu digo aqui é uma maneira de me defender, porque todo mundo me criticou demais!

Essa defesa é um direito meu, porque na hora só tomei cacetada, todos se viraram contra mim, eu que fiz todo o benefício! Aos incrédulos do que eu digo, aviso que tenho documentos para provar!

Osvaldo Rocha de Souza 



O outro lado da História!

Em 1970 treinando com Mestre Bimba no Centro de Cultura Fisica Regional da Bahia, convidei-o a visitar Goiânia, (Goiás) e ao mesmo tempo ser paraninfo da 1ª turma de capoeiristas, formatura esta feita por mim, Mestre Osvaldo de Souza no Cine Teatro Goiânia. Ele aceitou e consegui trazê-lo através do apoio do Departamento de Cultura do Estado de Goiás para formar 15 capoeiristas!

Mestre Bimba ficou comovido com a atenção do público Goiano, pois naquela época estava atravessando uma fase difícil na Bahia, ninguém lhe apoiava e eu cheguei a ver isso de perto!

Todos falam:

Mestre Bimba prá lá, Metre Bimba pra cá, mas ninguém procurou ajudar o Mestre dentro da maneira que correspondesse a sua expectativa, pelo número grande de discípulos que tinha em Salvador.

É importante frisar isto, pois houve/há uma grande deturpação (da verdade?) pela vinda definitiva dele para Goiás e isso posso afirmar com certeza:

Mestre Bimba nunca teve apoio em Salvador, principalmente por parte de seus discípulos!

Quando eu falo assim:

Discípulos do Mestre Bimba, não é abrangendo todo mundo, têm as pessoas de bem que sempre procuraram ajudar o Mestre, cito Mestre Decânio que foi um companheiro que ajudou o Mestre Bimba dentro de suas possibilidades!


Mestre Bimba, o homem que abriu as portas para o ‘boom’ mundial da capoeira

 

Misto de artes marciais, esporte e dança, a prática deixou de ser ilegal graças a esse baiano, para anos mais tarde ser reconhecida pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade 
Coube a Mestre Bimba preservar os segredos da capoeira, uma atividade considerada ilegal um século atrás por ser associada à marginalidade, e transformá-la numa prática tradicional, com todo o reconhecimento social e cultural do qual hoje desfruta. Não foi fácil para alguém que provinha de uma família humilde e numerosa e que precisou realizar diferentes trabalhos quando jovem para sobreviver, antes de descobrir a capoeira e dedicar toda a sua vida a estudá-la, aperfeiçoá-la recuperando seus valores tradicionais e ensiná-la, fundando a primeira academia do mundo. Desde então é considerado o pai e ícone da capoeira regional. Um Doodle do Google homenageia nesta sexta-feira, 23, os 119 anos de seu nascimento.

Paulo Freire, o patrono da educação duas vezes perseguido pelo autoritarismo

Presidente Bolsonaro já defendeu expurgar das escolas brasileiras o método criado pelo pedagogo. Centenário do educador é lembrado por um doodle, do Google.


A capoeira, com mais de 500 anos de história, deve a Mestre Bimba que milhões de pessoas em todo o mundo a pratiquem na atualidade, conquistando novos adeptos onde chega, por desenvolver tanto a atividade física como a mental, a coordenação, o ritmo e, obviamente, a disciplina de um código de conduta que ele mesmo implantou. Desenvolvida por escravos como uma forma de preservar as tradições culturais africanas, a capoeira lhes permitia se manterem ágeis e fortes em meio a um sistema opressor que tratava de anulá-los como indivíduos. A combinação de equilíbrio e flexibilidade com o ritmo e a força da dança, assim como a velocidade e a astúcia da luta, junto com a música, lhe conferem um atrativo que outras atividades não têm. A palavra capoeira tem diferentes acepções: uma deles provém de uma palavra congolesa que significa dar piruetas e lutar, e que descreve os movimentos de um galo durante uma briga. Apesar de ser censurada e considerada ilegal durante anos, hoje continua viva graças ao impulso de Mestre Bimba, que conseguiu que se tornasse um esporte nacional no Brasil, e ao legado dele que hoje se espalha por todo o mundo.

Manoel dos Reis Machado nasceu em Salvador, em 23 de novembro de 1899. Seu nome se perdeu assim que nasceu, já que desde então começou a ser chamado de Bimba. Tudo por causa de uma aposta entre sua mãe e a parteira durante o trabalho de parto: sua mãe apostava que seria uma menina, e a parteira previa um menino. Ao ser entregue à mãe com o primeiro grito, a parteira disse: “É um menino, olhe o bimba dele”. Bimba trabalhou na adolescência e juventude como garimpeiro, carpinteiro, almoxarife, estivador e até como condutor de charretes para poder sobreviver numa família em que era o caçula de 25 irmãos. Mas, quando descobriu a capoeira, ficou tão seduzido por ela que nunca mais a abandonou. Começou a praticar a variedade conhecida como capoeira Angola, aos 12 anos, graças a um africano chamado Bentinho. Essa variedade foi a que depois ensinaria durante uma década, antes de desenvolver seu próprio estilo, conhecido como tradicional. Nos anos em que Bimba se aproximou da capoeira, no começo do século passado, ainda era perseguida pelas autoridades, que a associavam a marginais, razão pela qual jogá-la em público acarretava até três meses da prisão. Umas décadas antes, o castigo era receber de 300 açoites e inclusive a deportação. Quando completou 18 anos, Bimba quis se aprofundar na capoeira e percebeu que ela tinha perdido sua eficácia como arte marcial, preservando-se como mera atividade folclórica. Foi então que decidiu restaurar os valores tradicionais e os movimentos da antiga capoeira, acrescentando passos de um extinto estilo de luta africana chamado batuque, que ele tinha aprendido com seu pai, um reconhecido campeão dessa disciplina. Também acrescentou movimentos criados por ele mesmo, tornando-se a primeira pessoa a desenvolver um método de ensino para facilitar o aprendizado, já que até então a capoeira se aprendia só observando e praticando. Foi assim que Bimba começou o desenvolvimento da capoeira regional. Bimba, que também começou a ser reconhecido com o título de Mestre, observou que a capoeira precisaria de um código de ética para poder recuperar sua reputação e ser aceita, espalhando-se a outros âmbitos além dos ambientes marginais, que eram os únicos a reconhecerem-na como parte do patrimônio do país. Os praticantes da variedade regional do Mestre Bimba deviam estar sempre apresentáveis, usando uniformes brancos e limpos, com lenços coloridos indicando sua gradação. Também incluiu conjuntos coreografados de movimentos e introduziu projeções e varreduras, o que lhe conferia uma característica que a distingue do outro tipo principal de capoeira do Brasil, o Angola. Esse código de honra também incluía regras como não fumar nem beber álcool; que as habilidades só deviam ser demonstradas dentro da roda, embora permitindo o elemento surpresa no caso de uma briga real; que durante o treino o capoeirista deveria se centrar na tarefa; praticar ao máximo cada movimento; que o jovens capoeiristas tivessem boas notas na escola… Mestre Bimba também estabeleceu seus princípios da capoeira como parte do método de ensino. Entre eles: gingar sempre, que significa se manter em constante movimento durante o jogo, já que a ginga é o movimento básico da capoeira; esquivar sempre para evadir os ataques do oponente; manter um ponto fixo no chão, porque os saltos acrobáticos deixam o capoeirista vulnerável; jogar de acordo com o ritmo estabelecido pelo berimbau e respeitar o oponente quando este já não puder se defender de um movimento de ataque. Mestre Bimba foi capaz de criar várias tradições e rituais relacionados à capoeira para alicerçar sua metodologia de ensino: empregava uma cadeira para o treinamento dos principiantes; também a charanga, que é a orquestra da capoeira, composta por um berimbau e dois pandeiros; o canto (quadras e corridos), canções compostas por Bimba para acompanhar o jogo… Em 1928, Bimba já era suficientemente respeitado para que pudesse questionar o caráter ilegal da capoeira. Era voz corrente que ele a ensinava e que se preocupava em aprofundar em suas raízes e aperfeiçoá-la. Depois de uma atuação para o governador Juracy Magalhães no palácio da Aclamação, Mestre Bimba finalmente conseguiu convencer as autoridades sobre o valor cultural da prática, pondo fim à sua proibição oficial na década de 1930. Bimba fundou então, em 1932, a primeira escola de capoeira do mundo, a Academia-Escola de Cultura Regional, em Salvador, embora sem mencionar a palavra capoeira no nome, pois ela continuava sendo vista como uma atividade de marginais. Pouco depois, o ensino da sua capoeira foi reconhecido como educação física pela então Secretaria de Educação, Saúde e Assistência Pública. A escola virou um lugar onde pessoas de todos os âmbitos da sociedade podiam aprender a arte marcial, o que deu à capoeira um ar de respeitabilidade em todos os estratos sociais do Brasil e mudou sua imagem para sempre. Desde então, milhares de pessoas, de políticos a artistas, passando por empresários e pessoas de todas as idades, se aproximaram da capoeira como uma atividade física e esportiva completa. Em 1936, Mestre Bimba desafiou os lutadores de qualquer arte marcial a enfrentarem o seu estilo regional. Disputou quatro combates e ganhou todos. Um ano depois, obteve o certificado que o creditava como formador e registrou sua primeira escola. Em 1942 abriu uma segunda academia de capoeira, e em 1946 teve lugar a primeira exibição pública como uma apresentação folclórica brasileira, além de conseguir que a capoeira se tornasse uma atividade econômica rentável, pela qual seus praticantes podiam ganhar dinheiro de forma honesta com sua arte. Em julho de 1953, Bimba realizou uma demonstração de capoeira para o então presidente Getúlio Vargas, que declarou: “A capoeira é o único esporte verdadeiramente brasileiro”. Muitas celebridades brasileiras passaram pela escola de Bimba. Depois do chamado batismo, o Mestre começava a ensinar as técnicas mais avançadas, como o floreio e as sequências de defesa pessoal, o que levava a crer que o aprendizado da capoeira era infinito, embora, como ele mesmo dissesse, “os golpes básicos da capoeira são sete, e desses sete se podem realizar outros sete mais, e assim sucessivamente, sendo aceito qualquer movimento do corpo dentro de uma roda, desde que esteja regido pelo som do berimbau e mantenha o ritmo da ginga”. Apesar do crescimento exponencial da capoeira, nas duas décadas seguintes Bimba se ressentiu da falta de consideração das autoridades baianas e do descumprimento das promessas de manutenção do apoio às suas escolas. Tomou então a decisão, em 1973, de se mudar para Goiânia, aceitando o convite de um antigo aluno. Ali morreu um ano depois, em 15 de fevereiro de 1974, no Hospital das Clínicas, devido a um derrame cerebral após se sentir indisposto, justamente após uma exibição de capoeira. Tinha 74 anos. Transformado em um dos homens mais significativos na história da capoeira e em uma das pessoas mais influentes na história das artes marciais no Brasil, seu legado se mantém vivo porque conseguiu recuperar os valores originais dessa prática. Para Bimba, a capoeira deveria ser sempre evitada como briga, pois acreditava que era uma luta de cooperação, em que o jogador mais forte era sempre responsável pelo jogador mais fraco. Depois da sua morte, um de seus filhos, Mestre Nenel (Manoel Nascimento Machado), assumiu, aos 14 anos, a academia de capoeira do seu pai e continua sendo responsável por seu legado cultural e histórico. Atualmente preside a Escola Filhos de Bimba da Capoeira, mas Mestre Bimba é ainda hoje o mestre mais reconhecido de todos, com direito a títulos honoris causa, como o que lhe foi concedido postumamente em 1996 pela Universidade Federal da Bahia.

Em 2014, a Unesco reconheceu a capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o que a situa de maneira oficial, e em nível mundial, como uma das manifestações populares mais expressivas da cultura brasileira.

fonte: de referência https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/23/cultura/1542961010_911079.html 


OBJETIVO DO CÓDIGO DE ÉTICA

 


CÓDIGO DE ÉTICA DA ESCOLA DO MESTRE CHUVISCO
O objetivo deste código é disciplinar e servir como uma
orientação de condutas e atitudes dignas da escola. Ele não deve ser
visto como um instrumento de controle das liberdades individuais, nem tampouco como
um mecanismo de coerção, mas sim como um documento orientador que tem como
função precípua, contribuir para a preservação da imagem de uma escola que se
fortaleceu cultivando os rigores da ética, da solidariedade, da fraternidade e da cidadania.

CAPITULO 1
DIREÇÃO DA ESCOLA
Art. 1º. A Escola do Mestre Chuvisco é dirigida pelo Conselho de Mestres, cujos membros são os Mestres em atividades docentes ou filiados convidados, conforme especificado no Estatuto.
O REFERIDO CONSELHO
Presidido por um mestre eleito pelos seus integrantes para o mandato de um ano, podendo
ser reeleito para mais um ano. Os Mestres, participam do Conselho de Mestres com direito a voz e sem direito a voto.

CAPITULO II
ATRIBUIÇÕES DO ALUNO
Art. 2º. São atribuições dos alunos da Escola do Mestre Chuvisco:
I- Consultar previamente seu docente sobre visitas a outros grupos e associações de capoeira;
II- Usar o uniforme de capoeira da Escola do Mestre Chuvisco (calça, camiseta branca e corda de graduação) em todas as atividades oficiais de capoeira que participar;
III- Conhecer e seguir as normas adotadas da Escola do Mestre Chuvisco;
IV- Pautar sua conduta pelos usos e costumes estabelecidos da Escola do Mestre Chuvisco.
V- Será intolerável desrespeito, desacato ao monitor, instrutor, professores, contramestres, mestres e qualquer um dos filiados ainda que não tenha graduação, o aluno desrespeitoso será notificado e caso não haja mudança será inativado da Escola do Mestre Chuvisco.
VI- Saudação aos mestres e ou aquele que esteja a frente dos trabalhos.
 
CAPITULO III
Regras de Conduta Art. 3º. Regra de Conduta para o capoeirista filiado.
I- É considerada infração gravíssima o envolvimento em brigas em qualquer lugar utilizando o uniforme ou portando o mesmo, o infrator estará sujeito a inatividade aos treinos, o caso será analisado pela a Escola do Mestre Chuvisco.
II- Não é permitido brincadeiras na hora do treino, nem treinos paralelos realizados por alunos.
III- Para os alunos menores de idade, é cobrada a apresentação do boletim escolar com boas notas.
IV- Pontualidade nos treinos, postura e boa conduta.
V- A utilização dos uniformes é apenas para treinos oficiais da Escola do Mestre Chuvisco, eventos ou rodas e aulas de capoeira.
VI- É conduta ética tratar a todos com respeito e não tolerável discriminação de qualquer tipo na nossa escola.
VII- Respeitar os aspectos físicos do outro quanto a sua vulnerabilidade.
VIII- Não é permitido qualquer tipo de assédio.
IX- Não beber ou fumar nas dependências da escola.
X- Não está alcoolizado ou fazendo o uso qualquer tipo de entorpecentes nos treinos e principalmente em eventos.
XI- Respeito mútuo entre os componentes da Escola do Mestre Chuvisco e amigos que fazem parte da família capoeira.

CAPITULO IV
DEVERES E RESPONSABILIDADES
Art. 4º São deveres e responsabilidades de todos os filiados da Escola do Mestre Chuvisco.
I- É de responsabilidade de todos os filiados contribuir para a escola, uma taxa mensal: R$ 40,00 Reais para crianças menores de 10 anos, R$ 50,00 Reais, para 14 a 18 anos e demais afiliados R$ 80 Reais.
III- Uniformes e cordas são cobrados; é dever de todos estarem devidamente uniformizados e em perfeito asseio usando-o de forma correta.

CAPITULO VI
DISCIPLINA NA RODA
Art. 5º. Faz parte do campo disciplinar e conduta na roda de capoeira da Escola do Mestre Chuvisco:
I - Não é permitido ao aluno sair da roda sem autorização de um graduado.
II – Não é permitido conversas e brincadeiras na hora da roda, toda a atenção deve ser voltada para o jogo ao centro.
III – É fora da ética e não permitido aluno cortar um professor, contramestre ou mestre do jogo, ou cortar o jogo quando tem um professor, contramestre ou mestre ao pé do berimbau.
IV – Faz parte da disciplina a todos participantes da roda acompanhar com palmas e responder os cantos.
V – Não é permitido crianças ficarem abaixadas ao pé do berimbau.
VI – Ao iniciar uma roda deve aguardar a autorização para sair pra o jogo, a mesma pode ser dada pelo berimbau ou pelos coordenadores da roda,
KLEBER BARRETO DOS SANTOS (Mestre Chuvisco) Prof. Railda Barreto

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Realizados pela K&R Produções e Eventos


 Davi Guimarães Lei Paulo Gustavo

 Esse, é o relatório final, de registros dos trabalhos, realizados pela K&R Produções e Eventos LTDA CNPJ 51.537.377/001-15 na cidade de Itapé-Bahia. Onde, através de um documentário ( curta -metragem). Título:  Raízes de Itapé. Apresentamos: o surgimiento, emancipação política e seu desenvolvimento até os dias atuais. Bem como, as gravações de dez(10) videoclipes de cantores locais,  contemplados pela Lei Federal 195, Lei Paulo Gustavo(LPG) de 08 de julho de 2022. Que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor artístico, cultural e audiovisual. Onde, a Empresa K&R Produções e Eventos, concorreu ao edital n. 120/2023. Da Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itapé-Bahia, Órgão: 06 - Secretaria de Educação e Cultura - Art.5 - Audiovisual. Contato - WhatsApp: (73) 98884-4027 (73)981052371 Email: kleberbarreto74@gmail.com

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Thaiane Tay Lei Paulo Gustavo

Esse, é o relatório final, de registros dos trabalhos, realizados pela K&R Produções e Eventos LTDA CNPJ 51.537.377/001-15 na cidade de Itapé-Bahia. Onde, através de um documentário ( curta -metragem). Título:  Raízes de Itapé. Apresentamos: o surgimiento, emancipação política e seu desenvolvimento até os dias atuais. Bem como, as gravações de dez(10) videoclipes de cantores locais,  contemplados pela Lei Federal 195, Lei Paulo Gustavo(LPG) de 08 de julho de 2022. Que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor artístico, cultural e audiovisual. Onde, a Empresa K&R Produções e Eventos, concorreu ao edital n. 120/2023. Da Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itapé-Bahia, Órgão: 06 - Secretaria de Educação e Cultura - Art.5 - Audiovisual. Contato - WhatsApp: (73) 98884-4027 (73)981052371 Email: kleberbarreto74@gmail.com

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Clicia Scher Lei Paulo Gustavo

Esse, é o relatório final, de registros dos trabalhos, realizados pela K&R Produções e Eventos LTDA CNPJ 51.537.377/001-15 na cidade de Itapé-Bahia. Onde, através de um documentário ( curta -metragem). Título:  Raízes de Itapé. Apresentamos: o surgimiento, emancipação política e seu desenvolvimento até os dias atuais. Bem como, as gravações de dez(10) videoclipes de cantores locais,  contemplados pela Lei Federal 195, Lei Paulo Gustavo(LPG) de 08 de julho de 2022. Que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor artístico, cultural e audiovisual. Onde, a Empresa K&R Produções e Eventos, concorreu ao edital n. 120/2023. Da Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Itapé-Bahia, Órgão: 06 - Secretaria de Educação e Cultura - Art.5 - Audiovisual. Contato - WhatsApp: (73) 98884-4027 (73)981052371 Email: kleberbarreto74@gmail.com
 

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